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O projecto LE.I.A. continua activo e aparece agora renovado: ao associar-se ao projecto LER+ do Plano Nacional de Leitura, ganhou a sigla M.L.M (Melhores Leitores do Mundo). Continua a ser um espaço de partilha de experiências de leitura, mas integra agora na sua estrutura um verdadeiro clube de alunos leitores.

Permanece, no entanto, sempre aberto às sugestões de leitura que nos queiram enviar. Por isso, se acabou de ler um livro e gostou, escreva alguma palavras sobre ele e envie o texto para
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Ana Gonzaga

Rosário Cardoso







terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Uma Paixão

Livros. Desde que me conheço que sempre adorei ler. Esta paixão está-me inculcada na alma, desde a minha existência. Tenho vagas memórias que remontam ao meu primeiro contacto com esta minha paixão. Recordo-me que, ainda eu não sabia ler, e já esmiuçava os livros existentes cá em casa. Então, dando asas à minha imaginação, perscrutava, atentamente, os desenhos e as palavras e imaginava histórias, diálogos, texto de narrador, descrições… Era assim que eu “lia” quando ainda nem capacidade para isso possuía. Lembro-me que almejava ingressar no ensino para adquirir essa capacidade e poder perder-me, de um sôfrego, nas palavras, cujo significado eu desejava descortinar. Aquelas palavras pareciam-me tão repletas de emoções… emoções que eu desejava que me trespassassem a alma e que, mais tarde, vim a viver, avidamente, como há muito tinha desejado fazer.

Tenho, também, uma ténue ideia de ouvir a minha mãe comentar com o meu pai que eu iria gostar de ler. E não se enganou. Desde o início da minha existência até hoje, não dei repouso a esta minha paixão. Nem faço tenções de dar.

Posto isto, é evidente que sou uma leitora ávida. Ler é uma das coisas que mais me deleita. Penso que ler é extremamente importante para a educação de alguém, pois é uma forma divertida de aprender as coisas (pelo menos para mim). Eu costumo embrenhar-me na história e colocar-me na pele dos personagens, o que se torna emocionante e me leva às lágrimas, inúmeras vezes. Confesso que já chorei em bastantes livros e, sinceramente, não me envergonho disso. Para mim, isso é um sinal de que o livro realmente mexeu comigo e que me embrenhei a 100% na história, compreendendo o sofrimento das personagens e sofro com elas.

Além disso, ler ajudou-me bastante no que toca à escrita. Não que me considere uma mestre na arte de escrever, mas sei que foi graças aos livros que adquiri um vocabulário mais rico, uma maior consciência dos erros gramaticais, da pontuação, da construção de frases e, essencialmente, dos erros ortográficos. Desde cedo, sempre foi muito raro cometer um erro ortográfico (algo de que me orgulho), tendo-me isso ajudado bastante na escrita e na escola. Sei que devo isso aos livros.

De facto, entristece-me muito quando vejo jovens a comentar que não gostam de ler, considerando a leitura “uma seca”. Na minha opinião, este pensamento está patente na mentalidade dos jovens porque, ou ainda não encontraram um livro que, realmente, lhes interessasse, ou não experimentaram e criticam, simplesmente, sem fundamentos que sustentem a sua opinião, ou assustam-se com o número de páginas de um livro.

Porque não dão uma oportunidade aos livros? Muitos ir-se-iam surpreender com o quanto pode ser divertido ler. Além do mais, é muito mais produtivo do que desperdiçarem o seu tempo livre à frente de consolas ou computadores. Se lessem, enriqueciam, não só o seu vocabulário e escrita, mas também a sua cultura.

Marlene Tinoco -11ºF



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