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Ana Gonzaga

Rosário Cardoso







sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Não te deixarei morrer, David Crockett


Estava indecisa sobre que livro que deveria ler. Tenho imensos livros em casa, posso dizer que é quase uma biblioteca, nem sei onde os pôr. Sou daquelas pessoas que estou a ler um livro, e deixo-o em metade, quando não estou a gostar ou quando aparece outro que me interesse mesmo. Mas naquele dia não tinha nenhum para ler, fui à prateleira do meu quarto e vi no meio de tantos, o livro de Miguel Sousa Tavares, que, como todos devem saber, é actualmente o comentador da TVI e que escreveu também o Equador- o mais vendido até agora - e muitos mais.


Este livro é uma selecção de artigos dispersos, uma reunião de textos inéditos e crónicas publicadas no jornal Público e na Revista Máxima, nos quais Sousa Tavares se expõe de uma forma quase infantil, ingénua: «David Crockett representa uma espécie de pureza inicial, um excesso de sentimentos e de sensibilidade, a ingenuidade e a fé, a hipótese fantástica da felicidade para sempre», justificação que o próprio escritor dá para a escolha do título do livro, dando igualmente a conhecer-se como alguém que não desiste da hipótese fantástica da felicidade.

O título do livro é extremamente apelativo porque se trata de uma declaração, quase um juramento, que se faz a um indivíduo, David Crockett.

Este era um protagonista de uma história infantil, que, tendo sofrido uma emboscada por um grupo de índios, foi transportado prisioneiro para um acampamento, onde uma linda índia cuidava dele, molhando-lhe a testa com água, tratando das suas feridas, vigiando o seu coma e murmurando para o seu prostrado e inconsciente guerreiro: “Não te deixarei morrer, David Crockett”. Foi baseado neste seu ídolo, que sempre o encantou, que Miguel Sousa Tavares, escreveu este livro, pois tal como ele diz «eu era David Crockett, que queria correr mundos e riscos, viver aventuras e desvendar mistérios, no entanto, teria de sofrer muito, mas encontraria sempre a tal índia que cuidaria das minhas feridas e não me deixaria morrer», por outras palavras, David Crockett apenas representou a sua infância repleta de aventuras, descobertas, riscos e de encontros.

O livro tem cerca de 38 pequenas histórias, versando vários assuntos e vários locais, mas quase todas têm como núcleo central, o amor.

Na minha opinião, este livro é uma reflexão constante sobre o mundo que nos rodeia e a vida do dia-a-dia. Revela uma serenidade impressionante acerca do que esperamos da vida. Aconselho vivamente este livro, de leitura fácil, o que torna o bastante acessível.

Márcia Vicente
 Se quiser ler o livro on-line, é só "clicar":
http://www2.eb23-guimaraes.rcts.pt/textos/Livros_online_PNL/David_Crockett.pdf":

1 comentário:

  1. Parece ser um livro interessante mas demasiado jornalístico. O texto está aparentemente bem elucidativo do livro.
    Ruben

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